Livros publicados por associados à ECOECO

A History of Ecological Economics Thought

Contributing to a better understanding of contemporary issues of environmental sustainability from a historical perspective, this book provides a cohesive and cogent account of the history of ecological economic thought (EET). The work unearths a diverse set of ideas within a Western and Slavic context, from the Renaissance and the Enlightenment to the late 1940s, to reveal insights firmly grounded in historiographical research and of import for addressing current sustainability challenges, not least by means of improving our grasp on how humans and nature can generously coexist in the long term.

The history of EET offered in this volume is rich and diverse, encompassing views that are bound by the observance of the tenets of the natural sciences, but which differ significantly in terms of the role of energy and materials to cultural development and the normative aspects involving resource distribution, social ideals and policy-making. Combining the approaches of independent scholarly figures and scientific communities from different historical periods and nationalities, the book brings elements that are still missing in the scarce literature on the history of ecological economic thought and highlights the underlying threads which unite such initiatives.

The book brings a fresh look into the historical development of ecological economic ideas and will therefore be of great interest to scholars and students of ecological economics, environmental economics, sustainability science, interdisciplinary studies and history of economic thought.

Mais informações e compra.

Tapajós sob o sol

A publicação também pesquisa a bacia e seus rios a partir de uma perspectiva de saberes das populações tradicionais que nela vivem. “Para nós, o rio Tapajós é um rio sagrado. Ele foi criado por Karosakaybu (ancestral reverenciado pelos Munduruku). Alguns Munduruku viraram peixe, outros viraram aves, outros viraram árvores, outros porcos. A gente sabe como este rio foi construído, e ele tem relação com a nossa história e a da floresta”, relata a liderança indígena Cacique Juarez Saw Munduruku da aldeia de Sawré Muybu dentro do sumário-executivo.

Um dos diferenciais do estudo é perfilar a bacia do Tapajós como um território cheio de potências e que precisa ser preservado a todo custo. Artigos discutem temas como a importância da arqueologia local ser mais estudada – que conta a história ameríndia da região e também do continente – ou quais as tecnologias sociais utilizadas pelas populações locais para gerar economia e preservar a floresta e os rios. 

“Com “Tapajós Sob o Sol”, queremos trazer luz a uma das principais bacias hidrográficas da região amazônica, que mesmo diante de sua importância para a biodiversidade global, está sendo constantemente alvo da nova onda de expansão do agronegócio, da mineração e infraestrutura, como grandes e pequenas hidrelétricas que estão se instalando agressivamente na área”, detalha Flávio Montiel, diretor do programa da Amazônia na International Rivers. 

A publicação conta com artigos escritos pelos pesquisadores Bruna Cigaran, Ricard Scoles, Bruno Peregrina Puga e Ana Blaser. Ela tem também prefácio de Ailton Krenak, o cacique Juarez Saw Munduruku, a liderança ribeirinha Padre Edilberto Sena e também posfácio do empreendedor social Caetano Scanavinno, da organização Saúde e Alegria. 

Acesso ao e-book.

Economia do Meio Ambiente, lançamento da 3ª edição, 2018

O livro “Economia do Meio Ambiente”, de Peter May, é um suporte para compreensão da economia em um contexto ecológico.

A Economia Ecológica se define como um campo de conhecimento transdisciplinar (ou seja, que transcende as fronteiras disciplinares), desenvolvido a partir do reconhecimento de que, de um lado, o sistema socioeconômico baseia-se e depende dos sistemas naturais, e, de outro, interfere e transforma o funcionamento destes últimos. Em vez de colocar o bem-estar do homem no centro das preocupações, a Economia Ecológica preocupa-se igualmente com o fundamento ético das sociedades humanas que menosprezam (em vez de venerarem) os direitos das demais espécies de continuar existindo, tendo promovido ações que levam à extinção acelerada.

O lançamento da 3ª edição de Economia do Meio Ambiente é organizado de Peter May, Doutor em Economia dos Recursos Naturais pela Universidade de Cornell (Reino Unido) e professor do Departamento de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (DDAS/UFRJ). Neste livro, foi reunida uma ampla gama de autores brasileiros, que apresentaram a ótica das diversas escolas representadas no país, para mostrar a necessária integração entre a ecologia e a economia nos dias de hoje, e a sua superação numa visão transdisciplinar – o cerne da Economia Ecológica. “É um dos poucos se não o único livro focado nas condições do Brasil para disciplinas de graduação e pós-graduação em economia do meio ambiente, representando diferentes correntes de pensamento” conta Peter May. Essa nova edição, consideravelmente ampliada e totalmente atualizada, representa uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO), que busca o desenvolvimento e a disseminação da Economia Ecológica no Brasil.

O livro inclui uma abordagem do tópico central da Economia Ecológica, qual seja a dimensão entrópica do processo econômico, em capítulo esclarecedor escrito por Andrei Cechin. A obra procura desvendar assuntos que dizem respeito à aplicação de metodologias da ciência econômica tradicional a temas que trazem a realidade das imposições, restrições e exigências da dimensão da natureza em tudo o que os seres humanos, e sua atividade econômica, fazem.

“A obra introduz o leitor aos principais temas que servem de foco de pesquisa e assessoria sobre políticas públicas do desenvolvimento sustentável do país, desde a ótica da economia do meio ambiente, incluindo gestão de recursos hídricos, biodiversidade, uso do solo e energia, entre outros” ressalta o economista ecológico.

Preço Sugerido: R$ 138,90

Para aquisição clique aqui.

O capital suicida: racionalidade ambiental, autointeresse e cooperação no século XXI

Autor: Flávio Tayra (Professor Adjunto na Escola Paulista de Política, Economia e Negócios – EPPEN, da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp)

Não é novidade pra ninguém o fato de que vivemos uma crise econômica e ambiental sem precedentes. Também não é novidade que, apesar de todos os alertas, os indicadores continuam piorando, num e noutro sentido. Trata-se de uma crise econômica que ao mesmo tempo em que gera extremos da riqueza financeira, cria também multidões de famintos e desesperados. Em sua face ambiental, a crise se apresenta nos limites da capacidade de carga do planeta: os cientistas do IPCC alertam para a necessidade de se tentar limitar o seu aquecimento em até 1,5 graus Celsius até 2100, pois acima deste patamar deverá trazer consequências deletérias para a saúde e o bem-estar da Humanidade, bem como colocará ecossistemas e a biodiversidade em risco. Para evitar esse cenário, as emissões humanas de dióxido de carbono terão que cair 45% até 2030, em relação aos níveis de 2010, e zerar até 2050. O IPCC já adianta que isso só será possível com o desenvolvimento de tecnologias capazes de remover CO2 da atmosfera e, principalmente, com mudanças no estilo de vida das pessoas. Talvez esse desafio, de mudar as concepções tão fortemente arraigadas, seja ainda mais difícil do que desenvolver as tecnologias adequadas.

A interface ambiental é muito mais complexa do que possa parecer à primeira vista e refere-se muito menos ao embate entre homem e natureza do tempo passado, quando “os mistérios do mundo” tinham de ser resolvidos e desmistificados; na atualidade, grande parte dos problemas deve-se não a uma ignorância sobre os fluxos da natureza e seus potenciais impactos, mas, principalmente, em decorrência de uma demanda crescente de recursos naturais criada por uma lógica de convivência em sociedade que prescinde maciçamente desses recursos, mas que cria uma série de desigualdades e conflitos em seu acesso, com custos e impactos socializados, o que não ocorre de maneira similar conquanto aos seus benefícios econômicos. A manutenção de certas estruturas e formas de vida pode ser bastante interessante a determinadas parcelas da população (cada vez menores, mas extremamente mais ricas), a despeito dos problemas e impactos que tal forma de agir possa estar causando. Para a continuidade dessa estrutura econômica suicida mais do que a imposição forçada, arbitrária, são fomentados mecanismos “suaves” que acabam por constituir um verdadeiro caldo de cultura, que assimilamos desde o nosso nascimento sem que o percebamos e que nos impelem a manter – ainda que inconscientemente –, o curso em voga.

Por que é tão difícil provocar mudanças no estilo de vida das pessoas? A máquina do crescimento econômico, incensada pelos economistas, prescinde do lado da demanda para subsistir. Não se trata de negar a sua importância, mas, ao estimular o crescimento econômico capitalista, o consumo exacerbado (o consumismo) faz com que os sistemas naturais sejam excessivamente pressionados, além do que poderia ser considerado “natural”. Ele é fomentado por uma “pedagogia” específica que conduz as pessoas a tal tipo de comportamento e o distancia cada vez mais de uma reflexão e compreensão maior dos seus atos e da forma como vive e atribui valores aos fatos e coisas. No âmbito da teoria econômica convencional, um maior crescimento da atividade econômica deveria se refletir necessariamente no aumento do bem-estar material e, consequentemente, no maior nível de felicidade experimentada pelas pessoas. Mas, as coisas não tão simples ou mecânicas.

Na investigação das razões do problema ambiental, eles continuam a ser tratados como se não tivessem relações entre si e cada ramo da ciência busca uma solução ideal dentro das suas próprias delimitações. O fato é que os problemas se avolumam a cada dia e se tornam cada vez mais complexos. Conhecimentos departamentalizados afastam de uma visão ampla sobre o tema, ao se concentrar em aspectos muito específicos, sem que exista a perspectiva de se abordar o todo. A questão ambiental deve ser trabalhada mais do que uma resultante do relacionamento entre homens e natureza, mas como uma faceta da relação entre os homens com um entendimento específico do papel da natureza. O que é ao mesmo tempo um problema econômico, político e cultural.

Como caminhar para um melhor direcionamento dos problemas frente a tão monumental desafio? Existem caminhos e eles passam necessariamente por um maior esclarecimento dos indivíduos e, principalmente, por uma revalorização da cooperação social e de aspectos relacionados aos bens comuns e de todos, muito além da dicotomia reinante entre o público e privado. Nesse sentido, o grande desafio é superar o autointeresse imediatista para poder perceber a extensão do problema e visualizar soluções de longo prazo. Como o IPCC alerta, existem limites para o atual modelo econômico.

Para aquisição clique aqui.

Valor Ambiental da Cachoeira da Serrinha, Mariana-MG

Autor: Pedro Luiz Teixeira de Carmago (Professor, Geógrafo e Biólogo – CRBio: 70457/04-D, Doutor em Ciências Naturais pela UFOP-MG)

O debate sobre Valoração Ambiental é ainda muito raso, sendo que apenas uma pequena parte dos cientistas se debruça de fato nessa linha de pesquisa. Isso é um grave erro, pois a história mostra que monumentos naturais nos quais os seres humanos não notam valor econômico direto de uso são rapidamente dizimados, seja por meio de atos de vandalismo, seja com incêndios e descarga de resíduos sólidos.
Entretanto não podemos aguardar a mudança social consciente das pessoas para se pensar em preservar os bens naturais, pode ser que até lá esses locais não sobrevivam, sendo urgentes ideias e atitudes capazes de, minimamente, remediar  as ações antrópicas cada vez mais inconsequentes na natureza, com destaques para os Parques Naturais, que abrigam grandes monumentos florestais, como é o caso da Cachoeira da Serrinha, localizada no Parque Estadual do Itacolomi, entre os municípios de Mariana e Ouro Preto, Minas Gerais.
Ao ter como principal objetivo a mensuração monetária do local, este livro, de autoria do Prof. Dr. Pedro Camargo, traz uma ideia inédita de preservação na área, nunca antes pesquisada a fundo com esse viés socioeconômico.
Além disso, a obra foi pensada e desenvolvida com forte aporte teórico, como poderá ser percebido ao longo da leitura, merecendo destaque, ainda, o fato de ser o primeiro livro ambiental sobre o distrito em questão, um dos mais antigos da região do Quadrilátero Ferrífero e localizado entre os perímetros urbanos de Mariana e Ouro Preto.

Ou nos unimos para preservar, ou no futuro só nos restará lamentar, as ações de hoje são a chave para o amanhã! Boa leitura e vamos firmes em busca do uso sustentável da natureza!

 

Preço Sugerido: R$ 46,00

Para aquisição clique aqui.

Comércio Ecologicamente Desigual no Século XXI

A Beatriz Saes, pesquisadora do GEMAECO, analisa neste livro as especificidades do comércio ecologicamente desigual no século XXI a partir da observação do metabolismo social do minério de ferro e da inserção brasileira neste mercado.

A autora procura compreender a dinâmica do mercado de minério de ferro no âmbito global e de que modo a assimetria internacional nos fluxos físicos pode ser explicitada pelo comércio ecologicamente desigual ainda que em um contexto de grande fragmentação da produção, de transnacionalização do espaço asiático e da crescente importância das economias emergentes nas relações internacionais.

O estudo também analisa de que modo a própria economia brasileira respondeu a esses determinantes, tanto por meio do Estado como pela iniciativa do próprio setor minerário.

Comércio Ecologicamente Desigual no Século XXI

Páginas: 220

Preço Sugerido: R$ 55,00

Para aquisição clique aqui.

Economia Ecológica – Herman Daly e Joshua Farley, 2ª edição. Tradução Ademar Ribeiro Romeiro, Beatriz Machione Saes, Bruno Peregrina Puga, Jobson Souza

“Daly desenvolveu o corpo analítico básico que caracteriza hoje a Economia Ecológica”

Por Ademar Ribeiro Romeiro

Este livro representa um esforço de consolidação didática dos fundamentos da Economia Ecológica tendo como um de seus autores o principal economista ecológico em atividade. Herman Daly pode ser considerado como o “pai” da economia ecológica. A partir da contribuição seminal de Georgescu-Roegen, de modo sistemático Daly a desenvolveu no corpo analítico básico (consolidado em 1996 na obra Beyond Growth) que caracteriza hoje esta corrente do pensamento econômico. A parceria com Joshua Farley, da Universidade de Vermont, não poderia ser mais feliz. Joshua representa uma segunda geração de destacados economistas ecológicos.

Efetivamente pode ser considerado como um livro texto como querem seus autores; e um excelente livro texto. Não tem equivalente no mercado quando se considera a combinação de sua abrangência e profundidade com a clareza didática. Com ele os professores da disciplina terão um apoio sólido em seus cursos. Sua leitura sistemática e refletida em sala de aula permite aos alunos um domínio suficiente da disciplina para a serem considerados economistas ecológicos!

Livro apresenta os fundamentos da Economia Ecológica tendo como um de seus autores o principal economista ecológico em atividade, Herman Daly. Não tem equivalente no mercado quando se considera a combinação de sua abrangência e profundidade com a clareza didática.

A Parte I é uma introdução ao tema da Economia Ecológica, que não busca apenas explicar como o mundo funciona, mas também propõe mecanismos e instituições que o faça funcionar melhor.

Na Parte II, é investigado o ecossistema global que nos sustenta, fornecendo os recursos que alimentam o processo econômico e os sumidouros onde descartamos os nossos resíduos.

Ecological Economics: principles and applications (Island Press)

Economia Ecológica

Páginas: 632

Preço Sugerido: R$ 120,00

Para aquisição clique aqui.

Valoração econômico ecológica: bases conceituais e metodológicas

A partir de estudos mais aprofundados sobre teoria econômica e meio ambiente, é possível perceber o alcance e o caráter inovador das propostas da Economia Ecológica, que, apesar de ainda marginal e pouco conhecida no meio acadêmico em geral, apresenta de forma mais realista e não sofista os alicerces para um estudo desvelado das relações entre sistema econômico e meio ambiente.

Apesar de as críticas teóricas da Economia Ecológica estarem firmemente consolidadas na literatura econômica heterodoxa e respaldadas por nomes como o de Nicholas Georgescu-Roegen, Herman Daly e Robert Costanza, nota-se que há uma relativa carência em termos de avanços metodológicos que diferenciam efetivamente as análises de cunho neoclássico daquelas econômico-ecológicas.

É no campo da valoração econômica que esta confusão metodológica se manifesta de maneira mais contundente. E este é o desafio principal que este livro procura enfrentar ao tentar delinear de forma clara os princípios norteadores de uma plataforma valorativa coerente com os princípios da Economia Ecológica.

Valoração econômico-ecológica: bases conceituais e metodológicas

Páginas: 272

Preço Sugerido: R$ 60,00

Para aquisição clique aqui.