Reflexões sobre a COP-29 e os desafios rumo à COP-30 em Belém

Em face dos desafios e da complexidade inerentes ao enfrentamento das mudanças climáticas, torna-se crucial a construção de alianças estratégicas que impulsionem posicionamentos relevantes na agenda climática global. Essa necessidade se intensifica diante do desafio de sediar a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) em Belém do Pará.

Nesse contexto, a Associação Nacional de Pós-Graduação em Ambiente e Sociedade (ANPPAS), a Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO), e o grupo Meio Ambiente e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados (IEA/ USP) uniram forças para a realização de um ciclo de debates sobre finanças climáticas. O objetivo dessa iniciativa é subsidiar discussão de propostas e recomendações da comunidade científica para o avanço da agenda climática no país e no mundo.

Essa parceria estratégica entre ANPPAS e ECOECO representa um passo importante na construção de um diálogo qualificado e na busca por soluções inovadoras para a governança da ação climática. Acreditamos que a união de esforços entre diferentes setores da sociedade é fundamental para garantir a efetividade das políticas públicas e o sucesso da COP30.

Beatriz Saes – Mediação Professora da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (USP). Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com período de estágio doutoral na Universitat Autónoma de Barcelona (UAB). Foi pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense (PPGE-UFF) como bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (CAPES). É Presidente da Sociedade Brasileira da Economia Ecológica (Ecoeco). Pesquisadora nas áreas de desenvolvimento econômico e meio ambiente e economia ecológica, atuando principalmente nos seguintes temas: produção e comércio internacional de commodities, mineração de ferro, metabolismo social brasileiro.

Rafael Feltran-Barbieri – Economista Sênior do WRI Brasil

Bacharel em Biologia (USP) e Economia (PUC), mestrado e doutorado em Ciências (Instituto de Energia e Ambiente USP) e Pós-Doutorado em Econometria (FEA-USP e IE-UNICAMP). No WRI Brasil é líder de pesquisa em Economia da Amazônia, Infraestrutura Natural, Bioeconomia e Serviços Ecossistêmicos

Camila Gramkow Diretora do Escritório de Brasília da Comissão Econômica para a América Latina e O Caribe (CEPAL). É bacharel em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), mestra em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutora em economia das mudanças climáticas pela University of East Anglia (UEA, no Reino Unido). Tem mais de 15 anos de experiência profissional em economia e sustentabilidade, tendo trabalhado em diversas cooperações técnicas internacionais no Brasil, na América Latina e no mundo. Ao longo de sua carreira profissional, atuou em mais de 30 projetos de cooperação técnica nacionais e internacionais na área de economia do meio ambiente, trabalhando a evolução e estrutura das políticas de Estado no campo da ecoinovação, crescimento verde, economia do meio ambiente, inserção externa, política fiscal verde e modelagem integrada economia-energia-ambiente. Publicou extensamente na área, trazendo contribuições de caráter teórico, empírico e de formulação de políticas públicas, notadamente no campo do Grande Impulso (Big Push) para a Sustentabilidade.

Paulo Artaxo Realizou sua graduação em Física pela Universidade São Paulo (1977), mestrado em Física Nuclear pela USP (1980) e é doutor em Física Atmosférica pela USP (1985). Trabalhou na NASA (Estados Unidos), Universidades de Antuérpia (Bélgica), Lund (Suécia) e Harvard (Estados Unidos). Atualmente é professor titular do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da USP, especialista em física aplicada a problemas ambientais. É membro do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) e do INCT Mudanças Climáticas. Coordena o Centro de Estudos Amazônia Sustentável (CEAS) da USP

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